Esse é o
mantra pronunciado pelo antropólogo e jornalista americano, Justin Reeves, 33
anos, produtor de Girl Rising, documentário lançado esse
ano, com direito a tapete vermelho, que chegará ao Brasil em DVD, em 2014, que deveria ser repetido por todos nós.
Há dez anos trabalhando no Equador, Chile e na Argentina com iniciativas de combate à AIDS, Justin percebeu que mulheres que recebem educação mudam a comunidade, e se entregou ao projeto. Depois de percorrer vários países pobres ou em desenvolvimento onde vivem as nove garotas desse documentário poético, Justin concluiu que "As meninas do mundo inteiro têm sonhos parecidos, querem ir para a escola. E, quando não vão, ficam sujeitas ao sexo sem proteção, casamento precoce, tráfico humano e à violência. Se estudam, podem quebrar um ciclo de pobreza. Quando o número de alunas cresce em 10%, o PIB do país delas sobe cerca de 3%. Profissionalizadas, elas casam mais tarde, cuidam melhor da saúde e da instrução dos filhos.
As nove meninas extraordinárias do filme vivem no Camboja, Nepal, Índia, Egito, Peru, Haiti, Serra Leoa, Etiópia e Afeganistão, e enfrentam implacáveis circunstâncias para conseguir acesso à educação. Duas dessas histórias são de crianças beneficiadas por projetos da Visão Mundial: Ruksana (Índia) e Azmera (Etiópia).
Há dez anos trabalhando no Equador, Chile e na Argentina com iniciativas de combate à AIDS, Justin percebeu que mulheres que recebem educação mudam a comunidade, e se entregou ao projeto. Depois de percorrer vários países pobres ou em desenvolvimento onde vivem as nove garotas desse documentário poético, Justin concluiu que "As meninas do mundo inteiro têm sonhos parecidos, querem ir para a escola. E, quando não vão, ficam sujeitas ao sexo sem proteção, casamento precoce, tráfico humano e à violência. Se estudam, podem quebrar um ciclo de pobreza. Quando o número de alunas cresce em 10%, o PIB do país delas sobe cerca de 3%. Profissionalizadas, elas casam mais tarde, cuidam melhor da saúde e da instrução dos filhos.
As nove meninas extraordinárias do filme vivem no Camboja, Nepal, Índia, Egito, Peru, Haiti, Serra Leoa, Etiópia e Afeganistão, e enfrentam implacáveis circunstâncias para conseguir acesso à educação. Duas dessas histórias são de crianças beneficiadas por projetos da Visão Mundial: Ruksana (Índia) e Azmera (Etiópia).
Dirigido
pelo indicado ao Oscar, Richard Robbins, e produzido pela aclamada produtora
Martha Adams, o documentário conta as histórias dessas nove mulheres, escritas
por nove roteiristas célebres do próprio país, e narrado por nove atrizes de
renome, dentre elas Meryl Streep, Anne Hathaway, Kerry Washington, Selena Gomez
e Cate Blanchett.
Wadley, do
Haiti, aparenta ter 7 anos e se vê impedida pela professora de assistir às
aulas porque a mãe não pôde mais pagar a mensalidade depois do terremoto que
matou 316 mil pessoas e desorganizou o país, em 2010. Wadley enfrenta a mestra.
A peruana Senna, louca para virar escritora, trabalha duro, já que o pai se
acidentou numa mina. Justin viveu dias na casa insalubre da família dela, a 5
mil metros de altura, vendo que o frio terrível não roubava a energia de
Senna,que lê até no escuro. Ele ainda conheceu Yasmin – detida no Egito por
ferir com faca um carroceiro sedento por estuprá-la – e Suma, do Nepal. Vendida
pelos pais como escrava doméstica aos 8 anos, Suma foi alfabetizada na
adolescência. Liberta, sai de bicicleta resgatando meninas aprisionadas na
cozinha pelos patrões.
Na Índia, a
história de Ruksana foi contada pela célebre roteirista Sooni Taraporevala. Seu
trabalho anterior inclui o roteiro do filme indicado ao Oscar, Salaam Bombay. Em
Girl Rising, Sooni conta a história de Ruksana, uma menina de 11 anos, indiana,
que vive nas ruas de Calcutá. Ela vive na calçada com sua família, na mesma rua
e calçada em que sua mãe nasceu e foi criada, e passa a noite em um abrigo. Sua
família é muito amorosa e lhe dá muito apoio. "São apenas as circunstâncias físicas
em que ela vive que são difíceis," conta a roteirista. A “casa” deles fica contra a parede de uma
instituição. Eles têm uma espécie de lona que forma o telhado, e tudo fica
nesse espaço. Muito embora o pai de Ruksana trabalhe em dois empregos e sua mãe
seja cozinheira, eles não conseguem encontrar qualquer tipo de habitação
razoável para morar, e estão sob a constante ameaça de demolição, porque o
governo realiza frequentemente ações de demolição para limpar as calçadas.
Ruksana raramente perde um dia de escola. Ela tem um entusiasmo muito grande
com a escola, e seus pais zelam muito para que seus filhos sejam bem-educados.
Talentosas e surpreendentes, as protagonistas emocionam pela resiliência, esperança e a beleza com que olham para a vida.
Apaixonante
e emocionante, Girl Rising é uma ação de destaque na Campanha 10x10, um
movimento global, em parceria com a Visão Mundial, para promover a educação de
meninas em países em desenvolvimento. Um filme que
mostra de forma sensível e profunda a força do espírito humano e como o poder
da educação pode mudar uma menina, transformar vidas e melhorar o mundo.
Milhões de
meninas enfrentam barreiras que os meninos não precisam enfrentar para estudar.
Infelizmente, ainda hoje 66 milhões de garotas permanecem sem acesso à
educação. Nós podemos
ajudar a quebrar essas barreiras, chamando a atenção mundial para os benefícios
da educação de meninas e a sua comunidade pode ser um ótimo lugar para começar.
Que tal começar divulgando o máximo que puder?
Juntos, certamente poderemos construir um mundo melhor.
Esse post é
uma singela homenagem a Malala Yousafzai, a paquistanesa que desafiou os talibãs e foi
baleada na cabeça aos 15 anos por defender a educação feminina. Recentemente premiada
com o respeitado Prêmio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, do Parlamento
europeu, é uma das mais cotadas para ser laureada com o Nobel da Paz. Estou
torcendo por você!!!
Para mais detalhes sobre o filme, acesse: girlrising.com
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