quarta-feira, 31 de julho de 2013

O CUSTO DA FELICIDADE



   Todo mundo nessa vida quer ser feliz, de preferência o tempo todo, o que não é pecado. Acontece que ser feliz nunca foi tarefa fácil, e porque atualmente vem deixando de ser uma conquista para se tornar obrigação, está perto de se transformar em missão impossível, ou quase.
   É consenso que felicidade é uma sensação de bem estar e contentamento, ligada à satisfação pessoal. E é exatamente aí que começam os problemas. Como tem muita gente que não está satisfeita com o que é, mas quer ser mais feliz do que é, mente. Tem aqueles que mentem para parecer mais ricos do que são. Os que mentem para parecer mais bem relacionados. Tem também os chatos de plantão, que mentem para parecer mais cultos do que são. Sem falar daqueles que transformam suas vidas em uma perfeição e mentem tanto, que mais parecem semideuses a viver no Olimpo.   
  Também não serve qualquer coisa para ser feliz. Não. No ideal de felicidade da vida moderna não há espaço para a simplicidade e singeleza, tudo precisa ser trepidante, estonteante, excitante, esfuziante. Ter saúde? Não basta. É preciso ser magérrimo, lindo, sarado, sempre jovem. Dinheiro? Precisa ter muito para você fazer viagens exóticas, estar sempre na moda, ter coisas de marca e acumular tudo aquilo que não precisa, só para dizer que tem. Amor, só se for todinho maiúsculo, cheio de surpresas e emoções sempre, com muita paixão e sexo selvagem e diário.
   E assim vamos vivemos, felizes e insatisfeitos, na sociedade do ter e do parecer.
   Tristeza, medo, ansiedade, dor, sofrimento? Nem pensar. Tudo que não é felicidade é doença e deve ser imediatamente eliminado, de preferência por meio de medicamentos, ao que a indústria farmacêutica agradece. Normal é ser feliz.
   Para nos mantermos afastados das desgraças, transformamos a violência, a fome e a miséria em números, meras estatísticas propaladas pela mídia, que não nos dizem respeito. E acomodados à mediocridade, à inércia do conformismo e à falta de sentido do consumismo ostentatório, com um liminar cada vez mais baixo para suportar frustrações, de tão cheios de ego, mais parecemos uma pequena ilha de consciência flutuando no mar do inconsciente.
   E assim vamos vivemos, felizes e alienados, na sociedade do óbvio, onde tudo flutua à superfície.
   Completamente absortos na missão de ser feliz, nem nos damos conta de que esse ideal pronto e imposto é irreal e inatingível, e aos poucos está nos transformando em uma geração de humanos que teme sua própria humanidade, com cada vez menos tempo para sentir.
    Só que triste mesmo é não sentir nada, e esquecermos que são nossos momentos de dor, tristeza, frustração, ansiedade, medo que nos dizem a importância sobre a vida, representam um aviso importante de que algo deve ser mudado e nos ajudam a seguir em frente, no longo e tortuoso caminho da vida.
   Como bem resumiu nosso grande Guimarães Rosa, “felicidade se encontra nas horinhas de descuido”. Assim, se cabe um conselho, só posso dizer: - Relaxe, e seja  HUMANAMENTE feliz.


   E falando em felicidade, não posso deixar de recomendar o blog da minha querida amiga Inês Büschel, que realizou um extenso estudo e escreveu dois textos muitos bons a respeito.  Vale a pena conferir.    
                      http://blogdaines.wordpress.com/
   Também recomendo a leitura dos textos de Eliane Brum “O Doping dos Pobres” - “ Promover saúde não é sufocar a dor da vida com drogas legais”. 

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI90539-15230,00-O+DOPING+DOS+POBRES.html

   E “O Doping das Crianças” – O que o aumento do consumo da “droga da obediência”, usada para o tratamento do chamado Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, revela sobre a medicalização da educação?
http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/eliane-brum/noticia/2013/02/o-doping-das-criancas.html

   Ambos os textos tratam da transformação, cada vez mais frequente na sociedade moderna, de questões socais e humanas em biológicas, e de forma lúcida  suscitam a reflexão.
   Será que bem debaixo dos nossos olhos está ocorrendo o doping legalizado das nossas crianças, cada vez mais cedo diagnosticadas como doentes? Será que a escola, em vez de olhar cada aluno a partir da sua história e sua singularidade, está sendo agente de um processo de homogeneização e silenciamento de crianças e adolescentes considerados “diferentes”? Estaria a droga da obediência sendo usada como uma espécie de “método pedagógico” perverso? Por que não há uma discussão mais ampla em toda a sociedade brasileira?


     Afinal, quem é normal e o que é normalidade?

     
    Não podemos ser ingênuos a ponto de esquecer a força e os interesses da indústria farmacêutica, muito menos fechar os olhos para o peso que o rótulo e a classificação como doente ou portador de um transtorno trazem para qualquer indivíduo, inclusive pelo preconceito social existente. Precisamos estar atentos.
  Aliás, esse é um assunto que tem preocupado muitos Promotores de Justiça, principalmente os que atuam na área da infância e juventude, em razão da assustadora quantidade de ações que vêm sendo ajuizadas em busca do fornecimento dos medicamentos, com base em diagnósticos singelos e cada vez mais precoces, a indicar que essa questão vem adquirindo sim, de forma rápida e silenciosamente, dimensões preocupantes e assustadoras.
    Também vale a pena ler o texto “Permissão para ser INfeliz”, também da Eliane Brum.
http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/eliane-brum/noticia/2013/01/permissao-para-ser-infeliz.html

  
  E, finalmente, não poderia deixar de lembrar o livro infantil chamado Pollyana, que nos ensina sobre “o jogo do contente”, um estratagema simples, útil e muito valioso, da escritora estadunidense Eleonor H. Poter, publicado no ano de 1913, que li quando menina.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

IDEIAS INCRÍVEIS E SENSÍVEIS

        Você já ouviu falar a respeito da publicação de um dicionário com verbetes, publicado por um professor colombiano que passou dez anos coletando definições de seus alunos?
       Apesar de lançado originalmente em 1999, o livro foi reeditado neste ano. Javier Naranjo, o autor, conta que compilou as informações enquanto trabalhava como professor em diferentes escolas do estado de Antioquía, região rural do leste do país. A ideia, segundo ele, surgiu quando, em uma comemoração do Dia das Crianças, ele pediu que seus alunos definissem a palavra “criança”.
        O resultado o encantou – uma das definições era “uma criança é um amigo que tem o cabelo curtinho, não toma rum e vai dormir mais cedo”. A partir de então foram surgindo novas definições, que eram sempre anotadas e guardadas. Para ele, as crianças têm uma lógica diferente, uma maneira própria de entender o mundo e de revelar muitas coisas que os adultos já esqueceram.
        O livro se chama “Casa das estrelas: o universo contado pelas crianças”, que tem como parte dele esse dicionário feito por crianças, que traz cerca de 500 definições para 133 palavras, de A a Z. Foi um dos maiores sucessos na Feira do Livro de Bogotá.




E é assim que no peculiar dicionário, o adulto é:


A Lua:

Água é uma “transparência que se pode tomar”, um camponês “não tem casa, nem dinheiro. Somente seus filhos” e a Colômbia é “uma partida de futebol.”
  





Esse é o professor com algumas de suas crianças.




Veja abaixo, mais alguns verbetes  interessantes:
Adulto: Pessoa que em toda coisa que fala, fala primeiro dela mesma
(Andrés Felipe Bedoya, 8 anos)
Ancião: É um homem que fica sentado o dia todo (Maryluz Arbeláez, 9 anos)
Branco: O branco é uma cor que não pinta (Jonathan Ramírez, 11 anos)
Céu: De onde sai o dia (Duván Arnulfo Arango, 8 anos)
       Dinheiro: Coisa de interesse para os outros com a qual se faz amigos e, sem ela, se faz inimigos (Ana María Noreña, 12 anos)
Deus: É o amor com cabelo grande e poderes (Ana Milena Hurtado, 5 anos)
Guerra: Gente que se mata por um pedaço de terra ou de paz
(Juan Carlos Mejía, 11 anos)
Inveja: Atirar pedras nos amigos (Alejandro Tobón, 7 anos)
Igreja: Onde a pessoa vai perdoar Deus (Natalia Bueno, 7 anos)
Paz: Quando a pessoa se perdoa (Juan Camilo Hurtado, 8 anos)
Sexo: É uma pessoa que se beija em cima da outra (Luisa Pates, 8 anos)
Solidão: Tristeza que dá na pessoa às vezes (Iván Darío López, 10 anos)
Tempo: Coisa que passa para lembrar (Jorge Armando, 8 anos)
Universo: Casa das estrelas (Carlos Gómez, 12 anos)
Violência: Parte ruim da paz (Sara Martínez, 7 anos)

  Só mesmo crianças para criar esses verbetes ao mesmo trempo puros, lógicos e tão reais!!!!  Tudo isso me fez lembrar de uma linda história contada pelo Dr. Rogério Brandão, médico oncologista clínico do Recife, Boa Vista - htpp://www.criançacomcancer.com.br/ originária de sua experiência como médico, onde uma criança define saudade, que conta assim:


  “Dizem que a dor é quem ensina a gemer. Não conhecemos nossa verdadeira dimensão, até que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais além. Descobrimos uma força mágica que nos ergue, nos anima, e não raro, nos descobrimos confortando aqueles que vieram para nos confortar.
  Um dia, um anjo passou por mim…

  Meu anjo veio na forma de uma linda criança de onze anos, calejada por dois longos anos de tratamentos, hospitais, exames, manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas de quimioterapias e radioterapia.



 Um dia, cheguei ao hospital de manhã cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. E comecei a ouvir uma resposta que ainda hoje não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.
 Meu anjo respondeu:

- Tio - disse-me ela - às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim. Mas eu não tenho medo de morrer. Eu não nasci para esta vida!



 Pensando no que a morte representava para crianças, que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indaguei:
- E o que morte representa para você, minha querida?

- Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e no outro dia acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama não é?



  Imediatamente me lembrei das minhas filhas, que quando crianças costumavam dormir no meu quarto e após dormirem eu procedia exatamente assim e respondi:
- É isso mesmo, e então?

  Vou explicar o que acontece, continuou ela:



- Quando nós dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto, para nossa cama, não é?
- É isso mesmo querida, você é muito esperta!


- Olha tio, eu não nasci para esta vida! Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!
  Sem saber o que dizer, limitei-me a ficar parado, boquiaberto com o pensamento deste anjinho e sua maturidade, que o sofrimento acelerou, impressionado com sua visão e grande espiritualidade.


- E minha mãe vai ficar com muitas saudades minha, emendou ela.
  Extremamente emocionado, e fazendo força para conter uma lágrima perguntei:


- E o que saudade significa para você, minha querida?
- Não sabe não tio? Saudade é o amor que fica!”

 Simplesmente sensacional, não é mesmo? Decididamente, temos muito que aprender com nossas crianças, pena que às vezes nos esquecemos disso.



    Uma ótima semana


quarta-feira, 10 de julho de 2013

MUITOS MOTIVOS PARA CONHECER CARTAGENA DAS ÍNDIAS


Se está pensando em conhecer Cartagena das Índias, na Colômbia, prepare-se para muito sol e calor, porque lá, como nos disse um guia local, só existem duas estações: a quente e a muito quente. A mais pura verdade.
Colorida, charmosa, cultural, Cartagena é uma cidade apaixonante. As pessoas são acolhecoras, de conversa agradável e a comida deliciosa e bem elaborada. Localizada a menos de duas horas de avião de Bogotá, Cartagena é uma cidade rica em história e foi declarada pela UNESCO, Patrimônio Cultural da Humanidade. fundada em 1533, é a segunda cidade mais antiga da Colômbia, e por sua localização, foi alvo de muitas disputas e ataques de piratas, corsários, inglese e franceses. Chegou a ser saqueada e destruída cinco vezes. Por isso, para sua proteção foi fortificada, e seu centro histórico fica dentro de muralhas que contam com mais de 13 km de extensão.

Ao longo do tempo, a cidade foi crescendo também para fora dos muros. Assim, hoje, você pode ver de um lado os muros centenários com seus casarios de séculos passados e de outro, os arranha-céus da modernidade, que por vezes chegam a parecer uma pequena Miami.












Esquecer do tempo é fundamental para conhecer o charmoso interior da muralha. Com a mesma arquitetura de uma vila espanhola da época colonial, em cada esquina, há motivos de sobra para paradas.  Como uma barraquinha de frutas, de todos os sabores.  Ou a elegância de hotéis como o Sofitel Santa Clara, instalado num convento do século XVII. 



Numa uma praça cercada de restaurantes, há uma escultura de Fernando Botero, diante da monumental Igreja de Santo Domingo.



Cada casa é uma atração, com seus balcões floridos e fachadas de todas as cores. Por isso, não deixe de caminhar ou mesmo, no final da tarde, dar um belo passeio de bicicleta. 




Tem também a Torre do Relógio, que no passado era a única entrada para a cidadela, onde você encontrará barraquinhas de doces no Portal de los Dulces, onde se concentram palenqueras e suas guloseimas.

Sobre a muralha antiga fica ainda um dos recantos mais descolados da cidade: uma filial da rede de bar/restaurante internacional Café del Mar, com música ambiente, lounges e cadeiras ao ar livre, de frente para o mar. E ainda é o lugar de animadas festinhas ao anoitecer.
E você encontrará também a residência do Nobel de Literatura, Gabriel Garcia Márquez. Uma consulesa espanhola que tomava café conosco no hotel nos disse que iria visitá-lo, mas essa, infelizmente, não foi uma experiência que 'euzinha' - pobre mortal - tive a oportunidade de "vivir para contarla".

Noite adentro, Cartagena continua movimentada. Pode-se escolher de um tranquilo passeio de charrete pelo corralito de piedras a casas noturnas onde o visitante aprende ritmos latinos como rumba, salsa e reggaeton. Para quem preferir um programa ainda mais regional, a dica é embarcar numa chiva, um ônibus adaptado, e percorrer a cidade ao som de música ao vivo, até chegar a um baile sobre a muralha.

Se a escolha for sair para jantar ou beber, são muitos os bares e restaurantes, daqueles com mesinhas na rua, como na Plaza Santo Domingo ou na Plaza San Pedro Claver. Quanto aos mais requintados, recomendo o Candé, de comida típica da costa colombiana, e o Las Brujas de Cartagena, também adorável. Também falaram muito bem de um restaurante chamado Vitrola, mas não jantamos por lá.
Além do mojito, a limonada de coco é um clássico local, assim como as arepas, bolinhos de mandioca fritos. O arroz de coco também é imperdível. 

Ficamos hospedados no Hotel Boutique Água, de decoração incrível, muito bem localizado e serviço ótimo e individualizado. Eu recomendo.


              
         Quarto espaçoso....














Ambiente lindamente decorado e aconchegante....













      Serviço impecável......

 Visitar as Islas del Rosario também é um passeio obrigatório. E se quiser mesmo curtir tudo que o local pode oferecer, o ideal é ficar pela menos uma noite hospedado por lá. Para se hospedar, prefira a Ilha San Pedro de Majagua. Lá tem o Hotel de San Pedro de Majagua, simplesmente maravilhoso.




Você poderá praticar mergulho ou snorkeling - os recifes de corais são incríveis e a quantidade de peixes coloridos então....simplesmente maravilhoso!!!!










Poderá passear de barco pelas Ilhas próximas.....











Andar de bicicleta.....












                Tomar sol......







Também tem um pequeno aquário na Ilha de Baru, que além de peixes enormes, tartarugas e golfinhos, tem um show de tubarões, que nunca tinha visto em lugar nenhum, nem na Disney.


 
  Com peixes enormes e lindos!!!!
                                                                       



E até um pelicano que vive por lá atrás dos peixes, super guloso!!!!
Um mergulho na Lagoa Encantada também é uma experiência inesquecível. É uma lagoa cheia de plânctons que fica próxima do Hotel San Pedro, e quando você mergulha à noite, te deixa inteiro iluminado. Experiência única!!!!

Na Ilha dos Piratas, também comemos uma deliciosa centoulla, que havia acabado de ser pescada. Olhem o tamanho!!!
  
E preparem-se para comprar colares feitos pelos moradores locais. Bem, eu adoro comprar diretamente dos artesãos, porque como diz uma amiga: - é assim que a gente faz a riqueza circular. Dá para perceber né? kkkkk
Só tem um detalhe. O colar vermelho foi trocado. Isso mesmo, e a moeda de troca foi um chinelo havaiana usado, do projeto Tamar. O garoto que nos levou de barco ficou louco por ele, nos mostrou todos os seus colares, e quando concordamos em trocar ele ficou suuuper feliz. Às vezes esquecemos como coisas típicas do Brasil podem ser objeto de desejo. Por isso deixo uma dica:  leve sempre havaianas e camisetas de times para trocar, pode ser bem divertido!!! 
 
Fiquei sabendo de um passeio para Santa Catalina, a 50 quilômetros de Cartagena, onde fica uma atração no mínimo inusitada desses afueras da cidade: o Vulcão Totumo. Não é exatamente um vulcão, mas um dos muitos olhos de lodo vulcânico, às margens do Lago Totumo. É nele que acontece uma diversão exótica que os cartageneros garantem trazer benefícios curativos e rejuvenescedores: jogar-se na lama e sair de lá coberto de um lodo que mistura água, magnésio, ferro e outros elementos químicos. Receita local para curar de acnes a reumatismo. Confesso que não me animei muito para essa experiência, talvez porque ainda não tenha chegado na idade do reumatismo. kkkkk

Um ponto turístico bem legal que visitamos foi o forte de San Felipe de Barajas, a maior fortaleza militar construída na América Latina pelos espanhóis. Tem área total de 15.000 m² e vários túneis que ligam partes do forte até à cidade amuralhada. Adoramos o passeio!!! O guia era muito divertido, um verdadeiro artista, muito engraçado, que fazia várias encenações. O calor é de derreter, por isso se decidir fazer o passeio vá de chapéu e não esqueça nunca do bloqueador solar, se quiser continuar inteiro.
Bem. Depois de tanto calor, nada melhor que uma piscininha deliciosa no hotel!!! Vejam que charme com a torre logo atrás!!! E com a água quentinha!!!!





Na verdade, a Colômbia é conhecida mundialmente pela qualidade e variedade de esmeraldas que tem. Por isso, em Cartagena você encontrará centenas de lojas que as vendem e por preços super tentadores. Eu passei bem longe, mas para quem quiser, é só tomar cuidado para não ser passado para trás e não comprar gato por lebre.
Bem, acho que é isso. Se tivesse que ir de novo a Cartagena, dividiria a viagem assim: duas noites no hotel Tropical Inn ou em algum em Boca Grande - cidade nova; uma noite no Hotel San Pedro de Majagua, na Ilha San Pedro, e duas noites no Hotel Boutique Água, no Centro Histórico - simplesmente maravilhoso e super bem localizado.
Espero que gostem das dicas e divirtam-se muuuuuito!!!